E, porque às vezes não sabemos explicar o que sentimos dentro de nós…apenas está lá, guardado e a pulsar…a consumir-nos as forças que teimamos em querer conservar.
Como seria previsível pensar: fácil de dizer, difícil de explicar.
E, como um defeito profissional, aproveito para me confessar condenado a querer racionalizar tudo, a teimar em aplicar o “método científico” a tudo que me observa e rodeia.
Mas, o vazio escava o meu peito, ao ritmo das saudades que sinto guardadas e que vejo aproximar tão “em grande”, que quando dou por isso, o desejo é filho da vontade irreparável de ter-te aqui comigo, e de não conseguir viver sem ti…sem conseguir “vivir sin tu cariño”.
Talvez o truque seja rodar os ponteiros do relógio e ver o tempo voar…cerrar os olhos e já está…tenho-te aqui comigo, com a tua mão suada colada na minha, e não te deixo fugir de mim.
Faz-me falta este calor que só o teu carinho me pode dar…sentir o querer de mais…sentir o mundo fugir dos meus pés, e lutar para me equilibrar neste reboliço de sentimentos.
Mas, palavras para quê?
Tenho esta música que deixo, e que melhor do que tudo o que poderia verter aqui, abafa as minhas palavras e te homenageia por seres quem és.