Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007
Mulher Sensual
Num daqueles almoços em que só se dizem disparates, um colega contou a seguinte anedota, mas antes sublinhou o respeito que tinha pela “Senhora” em questão:
Perguntava ele: vocês sabem qual é a mulher mais sensual do Mundo?
Claro que nas nossas cabecinhas passaram muitas das “ilustres mulheres” que diariamente a televisão nos “oferece”!!
Dizia ele, em jeito de resposta: É a Nossa Senhora de Fátima, pois já fez o Papa vir 3 vezes!!!!!
Claro que, a partir daqui o almoço só podia descambar!
Mas, quando tudo o resto corre mal, ao menos que a barriguita seja bem untada com os repastos do Valdemar!
Terça-feira, 13 de Novembro de 2007
Lenda Alasca
Uma Lenda Alasca conta a história de um Corvo muito vaidoso que se pôs a voar sobre o mar afastando-se de terra.
Cansado, já sem forças, procurou um lugar onde pousar, mas não o encontrou!
Quando se preparava para mergulhar nas águas para sempre, viu surgir uma baleia e voou em direcção à boca dela.
No interior da baleia havia uma espécie de gruta muito arranjada, dentro da qual estava uma rapariga com uma lanterna acesa.
A rapariga disse-lhe que estivesse á vontade, mas que nunca tocasse na lanterna.
A rapariga estava sempre a sair e a entrar da gruta, de modo a respirar o ar que a baleia vinha respirar à superfície.
A rapariga, era afinal, a alma da baleia!
De uma das vezes em que ela veio à boca da baleia, o corvo não resistiu e tocou na lanterna, e logo se apagou a chama do coração da baleia, que logo se transformou numa imensa carcaça flutuante.
O corvo conseguiu sair do interior da baleia e colocar-se sobre da sua carcaça entretanto empurrada para terra.
Quando os primeiros Ameríndios do Alasca encontraram a baleia morta, o corvo transformou-se em homem e tomado pela estúpida vaidade começou a gabar-se de que matara a baleia e passou a ser muito importante!
Remar contra o vento
Mais anda quem tem o vento de feição do que quem muito rema!
No entanto, como diria Séneca: "Mas não há ventos favoráveis para quem não sabe onde quer ir"!
Tristes figuras
Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
Rede de Alta Velocidade
Curiosa a guerra entre a RAVE, a CIP e o MOPTC!
Admirável a entrevista que a Jornalista Alberta Marques Fernandes fez a um Administrador da RAVE, hoje, no Jornal 2!
O Administrador da RAVE, quando confrontado com a pergunta incómoda de porquê a RAVE lançar para a comunicação social, a conta gotas, informações de um estudo encomendado por aquela empresa, para rebater o estudo da CIP (no qual esta defende a solução Alcochete) uma vez que aquele (o estudo da RAVE) ainda está numa fase muito preliminar, o administrador tentou tapar o sol com a peneira, e tentou explicar o inexplicável!
Pergunto eu, o porquê de a RAVE tentar, a toda a pressa, rebater um estudo da CIP, que defende que a solução Alcochete é preferível à solução OTA?
Quais os interesses que movem a RAVE?
Pergunto eu, o porquê de o Estado Português estar tão desesperadamente a tentar vender a solução OTA?
A procissão ainda vai no adro, mas a julgar pelo cheiro bafiento das discussões, parece-me que os lobbies ainda têm muito que dar à perna!
RAVE - Resistirá a Vergonha Eternamente?
Domingo, 4 de Novembro de 2007
O Mito Che Guevara
A Revista Veja de 3 de Outubro de 2007 publicou uma reportagem demolidora para o Mito “Che Guevara”.
“Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto.” “Há quarenta anos, no dia 8 de Outubro de 1967, essa frase foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma gruta nos confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao facto de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Guevara Lynch de La Serna, Argentino de Rosário, o Che, que antes, para os companheiros, era apenas “El Chancho”, o porco, porque não gostava de banho e tinha cheiro de rim fervido”.
“No mito sempre lembrado ecoam as palavras “Você vai matar um homem”. Essas, sim, servem de corolário perfeito a um guerreiro disposto ao sacrifício em nome de ideais que valem mais do que a própria vida”. “O esquecimento de uma frase e a perpetuação da outra resumem o sucesso da máquina de propaganda marxista na elaboração de seu maior e até então intocado mito”!
A Reportagem prossegue com uma citação demolidora de um jornalista Francês: “Ele era adepto do totalitarismo até ao último pêlo do corpo”.
Prossegue a revista: “Por suas convicções ideológicas, Che tem seu lugar assegurado na mesma lata de lixo onde a história já arremessou há tempos outros teóricos e práticos do comunismo, como Lenin, Stalin, Trotsky, Mao e Fidel Castro”.
“O mito é particularmente enganoso por se sustentar no avesso do que o homem foi, pensou e realizou durante a sua existência”!
A reportagem põe a nu um homem tirano, imprudente e mau comandante das tropas que consigo lutavam, mandando-as em batalhas sangrentas: “rápido (…) em liderar seus camaradas para a morte”.
Morte a sangue frio de uma criança de 15 anos, cuja mãe desesperada acabara de implorar pela sobrevivência do seu filho, morte de inúmeros opositores, ou simplesmente gente incómoda, enchem o curriculum vitae do mito dos nossos tempos.
Se fosse hoje este senhor não passaria de um qualquer “al-Zarqwai”, também este morto da mesma forma como Che morreu, mas jamais lembrado, ou tão pouco idolatrado.
No entanto, como diria o ditado “Quando a lenda é mais forte que a realidade, imprima-se a lenda”!
Ajoelhou tem que rezar